Em 3ª oferta do Japão, falta de confiança em permanência no Vasco com 777 pesou para Zé Ricardo

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Não foi só pelo dinheiro. Mas a falta de confiança na permanência no Vasco após a entrada da 777 Partners, futura acionista majoritária do futebol do clube, foi o principal elemento para o técnico Zé Ricardo aceitar a proposta do Shimizu S-Pulse, do Japão e pedir demissão na manhã deste domingo (5).

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  • Segundo fontes ligadas ao estafe do treinador, foi a terceira proposta de um time japonês. Nas outras duas, Zé Ricardo preteriu o mercado asiático em prol da chance de ser o responsável pelo retorno do cruz-maltino à elite nacional.

    Na primeira, ainda no começo do ano, o treinador já estava apalavrado com o presidente Jorge Salgado, que tinha o procurado tão logo assumiu o cargo, ainda sob o rescaldo da campanha de 2017 que rendeu vaga na Copa Libertadores. Apalavrado no Catar, declinou, mas firmou compromisso de dar prioridade ao cruz-maltino. Por isso acertou a rescisão com os árabes em 2021 quando foi chamado.

    Na segunda, já sob os protestos da torcida após a eliminação para a Juazeirense na Copa do Brasil, foi convencido pelo próprio Salgado e o gerente Carlos Brazil a ficar.

    Zé Ricardo de início foi mais que um treinador no Vasco. Ajudou na reestruturação do futebol, indicou reforços, trabalhou em conjunto na base e auxiliou outros departamentos. Tinha a confiança do elenco. Mas percebeu que isso para a 777 de pouco valia nos contatos próximos que teve com os investidores. Abalou a sua confiança.

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    Desta vez, muita coisa mudou. A chegada da 777 é algo cada vez mais consolidada. Com ela, surgiu os rumores da volta de Rodrigo Caetano como o responsável pelo futebol vascaíno. E conforme o LANCE! apurou, houve falta de sintonia entre o treinador e o pessoal do scout da futura investidora. O que fez o seu temor pelo futuro na Colina aumentar.

    Fontes ouvidas pelo L! garantem que o S-Pulse aumentou a oferta feita em maio. Há promessas de luvas gordas antecipadas e o tempo de contrato foi aumentado de um ano para dois.

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    A atração do mercado japonês por Zé Ricardo vem dos contatos que seus empresários tem no futebol daquele país. Com a falta de sintonia com o novo scout e a certeza de que não ficaria, o treinador deu o aval há algumas semanas para que seus representantes voltassem a abrir negociações com os asiáticos. A oferta chegou mais rápida que o previsto, com uma exigência de liberação imediata. Ele queria ao menos estar no banco de reserva no duelo de terça-feira (7) contra o Náutico, às 19h (de Brasília), em Recife (PE).

    Em sua ‘carta’ de despedida, Zé Ricardo deixou clara a motivação para a saída ao citar que o momento é ‘de tantas incertezas e indefinições’.

    Incertezas e indefinições também é o mote da diretoria, que vai ao mercado atrás de um substituto. Com a ideia de que ele possa estrear já diante do Cruzeiro, no domingo (12), ante o Cruzeiro, no Maracanã. É correr contra o tempo.

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